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"A mente que se abre a uma nova ideia, nunca voltará ao seu tamanho original."

Albert Einstein

terça-feira, 26 de maio de 2015

"AMARELINHA" Professora Magda Roberta de Souza


O início do trabalho foi em roda, perguntei se eles sabiam o que estava desenhado lá fora no pátio da escola. Rapidamente eles responderam amarelinha. Em seguida fui perguntando se tinha apenas um tipo de amarelinha na escola, disseram que não, que tinham dois tipos. Identificaram também as diferenças entre elas, sobre a maneira de pular. Eles foram demonstrando com as mãos que pulava com dois pés e depois com um pé.

Algumas crianças pela maneira como falaram da amarelinha, conheciam a brincadeira e já tinham brincado, a maioria dessas crianças frequentaram a creche. Elas também demonstraram como pulava a amarelinha caracol( não a nomearam) com um pé só. A Deborah foi uma criança que se destacou nesse início de conversa.

Depois da maneira de pular perguntei sobre o que mais era necessário para pular a amarelinha, logo eles falaram da pedra. Em seguida retomamos como era a brincadeira incluindo o uso da pedra. Após a conversa na roda fomos para o pátio e fizemos o primeiro contato com a brincadeira.

Fiz um semi círculo em volta da amarelinha. Fiz a demonstração de como pulava(sem usar a pedra), todos observaram, pulei mais de uma vez, mostrando que havia a alternância com dois pés ou um pé só. Depois as crianças foram pulando (também sem a pedra), algumas pularam com dois pés quando era para pular com 1 pé. Na primeira rodada, pularam livremente, na segunda rodada fui orientando, mostrando que era com dois pés ou com um pé. O Victor se recusou a pular, insisti, peguei na mão dele e fomos juntos, mais andando do que pulando, mas realizou a atividade.

Os dois tipos de amarelinha estão muito próximas, por isso eles também pularam livremente na do caracol, demonstrei como pulava e eles foram. Logo nesse início já tivemos que conversar sobre regras, muitos não conseguiram pular com um pé só na caracol, então conversamos e decidimos que poderiam pular com os dois pés juntos cada casinha se achassem mais fácil.

Para realizar a atividade com os pequenos grupos, acompanhando a brincadeira, achei que  precisaria de uma ajuda, alguém para ficar com as outras crianças que não estão pulando na brincadeira. Conversei com a minha coordenadora que prontamente me ajudou e se dispôs a ficar comigo durante a atividade. Combinamos o dia e horário e conseguimos fazer a atividade.

Tem duas amarelinhas do tipo tradicional desenhadas na escola, em cada uma ficaram três crianças que eu acompanhava de perto, observando, conversando, as outras crianças ficaram brincando próximas com outros brinquedos com a coordenadora as observando.

Antes de iniciarmos fui procurar duas pedras para jogarmos, eles me ajudaram, encontramos e começamos. Demonstrei como pulava, conversamos sobre a pedra, que na casa onde ela estivesse não poderia pisar. Iniciamos a brincadeira, eles estavam muito empolgados e conseguiram brincar. O interessante foi perceber que na medida que eles pulavam, começavam a adquirir mais habilidades ao jogar a pedra e também em pular. O Victor que teve dificuldade no primeiro contato, pulou porque eu estava orientando outra criança quando ele ia começar , por isso ele foi meio sem jeito, na primeira vez apenas andando, da outra já pulando.

Quando conversamos sobre o que foi fácil, difícil durante a brincadeira, o Daniel disse que quando está mais longe é mais difícil, ele estava se referindo a casinha oito, porque quando ele foi jogar a pedra percebeu que era mais difícil acertá-la. Na grande maioria eles acharam fácil a brincadeira da amarelinha.

Apesar das crianças já terem tido uma primeira experiência com a amarelinha caracol, em roda retomamos o que eles conheciam, as regras e como jogava. Novamente com a ajuda da minha coordenadora, fizemos a vivência. No jogo foram quatro ou cinco crianças por vez, os demais ficaram com a coordenadora, brincando perto da gente.

Foi muito bom, eles gostaram muito e fomos fazendo as adaptações necessárias, como pular com os dois pés juntos quando não conseguiam pular com um pé só. Também começaram a ter mais facilidade para jogar a pedra.

Fizemos em roda uma conversa sobre as dificuldades e facilidades da amarelinha e também semelhanças e diferenças entre elas. Perceberam que em uma pula com um pé só e na outra pula tanto com um pé como com os dois. De forma geral eles acharam fácil brincar nas duas amarelinhas.

 

Durante a merenda eles sempre querem pular a amarelinha e frequentemente falam na sala se vamos brincar de amarelinha hoje. Essas atitudes mostram o quanto eles gostaram das atividades.

Para apresentar outro tipo de amarelinha, perguntei se eles conheciam alguma outra amarelinha diferente daquelas duas que nós já conhecíamos. Eles ficaram pensando um pouquinho, alguns falaram das duas que a gente brincou, mas a maioria falou que não conhecia.

Falei pra eles que existiam alguns outros tipos de amarelinha e que a gente ia conhecer um novo tipo. Peguei a amarelinha orelha e coloquei no meio da roda. Imediatamente eles se aproximaram e começaram os comentários e as expressões de curiosidade. Daniel logo falou dando risada que era engraçada e em seguida ele disse “ profissional”. Achei muito interessante esse comentário dele. Guilherme já foi demonstrando, pelo que viu, com as mãos como pulava, quando eram necessários dois pés e quando era um pé só.

Da mesma forma que eu fiz com as outras, demonstrei como pulava e depois um de cada vez pulou. O fato que mais me chamou atenção foi o Ryan, ele tem muitas faltas, não participou de nenhuma das atividades anteriores com a amarelinha, por isso ficou muito nítida a diferença entre ele e as outras crianças. Ele teve muito mais dificuldade do que os outros, mesmo que nem todas as crianças consigam pular de maneira correta. Percebi como houve evolução desde a primeira vez até agora.

Depois que todos tinham pulado, perguntei se queriam pular com a pedra, a resposta foi positiva, então todos pularam as duas primeiras casas utilizando a pedra.

A sequência didática com a amarelinha ainda não foi terminada, mas até aqui o trabalho foi muito desafiador, em alguns momentos tive receio de não consegui realiza-lo, mas quando comecei a fazer a sequência didática percebi que era possível.

A minha avaliação é positiva, pois as crianças estão envolvidas, estão gostando e aprendendo com as atividades. Eu estou aprendendo, ampliando as possibilidades de trabalho e também trocando experiências com as colegas da Educação Infantil durante o curso. Outro ponto positivo foi o envolvimento da coordenadora, que também faz o curso e que me ajudou muito na realização das atividades.

Algumas dificuldades também existem, administrar o tempo das atividades do curso com as demais atividades da rotina, os fatos inesperados, as expectativas que não são atingidas, mas a cada semana a gente vai tentando fazer melhor.

Durante o curso percebi que a sequência didática é um pouco mais complexa do que pode parecer e possui algumas características que devem ser respeitadas, e nós devemos estar atentas a isso. A sequência didática proposta é longa, mas é possível e pode dar bons resultados.

"AMARELINHA" Professora Luciana Serino

1º momento
Em roda, conversas sobre a amarelinha:
۰ Quem conhece essa brincadeira?
۰Com quem aprendeu?
۰ Como se brinca de amarelinha?
A maioria respondeu que já conhecia e que tinha brincado com seus irmãos mais velhos.
As explicações de como se brinca foram:
* tem que pular nos quadradinhos
* pula 1,2...1,2...1,2...
2º momento
Em roda novamente tivemos a conversa sobre a brincadeira:
۰Foi relembrado o que havíamos dito sobre a amarelinha.
Desenhamos no chão a amarelinha com giz de lousa e as crianças pularam, uma a uma. Gostaram muito!
Perguntei pela professora se havia mais alguma coisa sobre a amarelinha que não havia sido dito antes e algumas crianças falaram que devíamos colocar números, outras que deveríamos colocar letras e ficou definido que são números que se colocam nos quadradinhos.
Colocamos os números e brincamos mais uma vez.
Mostrei uma amarelinha de tecido da turma da moranguinho e as crianças brincaram também nessa amarelinha.
Brincamos várias vezes em dias alternados.
         
3º momento
Em roda, conversamos sobre a amarelinha:
۰Relembramos como se brinca
۰Perguntei se havia mais alguma regra que havíamos esquecido
۰ As crianças falaram sobre a pedrinha que se joga nos números
۰ Perguntei em que número se começa o jogo, e as crianças responderam pelo número 1
۰ Brincamos novamente, utilizando a amarelinha desenhada com giz no chão, desta vez, com a “pedrinha” (um saquinho de tecido com areia, retirada da amarelinha de tecido)
۰ Ficou definido que começamos com o número 1 e vamos jogando até chegar no 10
۰ Algumas crianças lembraram, também que não podemos pisar na casa onde está a pedrinha e que na volta devemos pegar a pedrinha e não pular na casinha onde ela estava
۰ Foi brincado várias vezes em dias alternados.



 

"AMARELINHA" Professora Daniela Olivo


A atividade foi iniciada com a leitura da quadrinha que foi colocada na lousa e lida para a classe: 

“ TODOS GOSTAM DE DIZER
QUE SOU MUITO PEQUENINA
NÃO VEJO A HORA DE APRENDER
A BRINCAR DE PULAR AMARELINHA .”

Após a leitura perguntei  de qual brincadeira a quadrinha estava falando e as crianças disseram:

"-Amarelinha!"

Na roda,perguntei quem conhecia essa brincadeira e a maioria das crianças levantaram as mãos.Perguntei então como se jogava e obtive várias respostas:

“- Tem que pular as casas.”

“- Ela é desenhada no chão.”

“- Tem que jogar pedrinha nos números e sair pulando.”

Perguntei se na escola tinha alguma amarelinha e disseram que não (não associaram a amarelinha caracol pintada no pátio com amarelinha).Depois da resposta apresentei a amarelinha feita de  lona     que tinha na sala e coloquei no chão para mostrar e deixei que explorassem. 

Em  outro momento fomos ao pátio e começamos a treinar os movimentos da brincadeira( 1 pé,2 pés),sem apresentar as regras.Nesse mesmo dia mostrei a amarelinha caracol pintada no pátio e uma das crianças fez a seguinte observação:

“-Mas essa não tem números!”

Então expliquei que essa pulava nas cores. As crianças também começaram a explorar essa amarelinha.

No outro dia ,foram formados pequenos grupos para que ,com o meu auxílio,fossem introduzidas as regras progressivamente.

Durante a brincadeira,ficou muito evidente a dificuldade do infantil I em pular a amarelinha,houve falta de coordenação principalmente quando a  pedrinha estava na casa 2 em que as crianças tinham que pular com um pé só,foi muito difícil para eles mas eles tentavam com empolgação.

Após brincarmos durante vários dias com a  amarelinha,em um outro momento,foi pedido que os alunos fizessem um desenho sobre a brincadeira e posteriormente sentaram na roda para a exposição do trabalho de cada um.A maioria das crianças mostraram os desenhos e explicaram o que fizeram.

Um ponto que senti um pouco de dificuldade em relação a aplicação da atividade foi em relação ao número de alunos,tive que formar grupos mas mesmo assim houve um pouco de tumulto. 

Foi uma atividade muito interessante,os alunos executaram com muito entusiasmo e continuarei a sua aplicação durante o ano todo pois, como estudamos, ela auxilia no desenvolvimento em vários aspectos . 


   

    


"AMARELINHA" Professora Daniela Novelli


No primeiro dia, antes de iniciar a brincadeira, a professora perguntou para os alunos : “ Alguém aqui conhece a brincadeira da Amarelinha ? Alguém já brincou de Amarelinha ? “... A turma tem 24 alunos, e aproximadamente metade da sala disse que já conhecia. As falas das crianças foram : “ Eu já fiz na creche professora “, “ Usa 1 e 2 pés, eu vou mostrar “, etc. Foi apresentada, então, a Amarelinha tradicional. O que se observou, foi que alguns sabem pular corretamente, outros tem dificuldade na coordenação motora grossa ( pular num pé só e com dois pés ). Notou-se, também, que não conhecem as regras do jogo, pois ninguém falou sobre a pedrinha. Depois, a professora pediu para os alunos desenharem a Amarelinha. Num segundo momento da Sequência, a amarelinha foi construída dentro da sala de aula, usando-se folhas de papel sulfite, canetinha para fazer os numerais e fita colante. Em outro momento, a professora  levou os alunos numa área externa da escola, no quiosque, que fica no parque, e lá, brincamos de novo, ainda com a Amarelinha Tradicional, só que dessa vez desenhada no chão de cimento, usando-se giz de lousa...observou-se que os alunos ainda estão se apropriando das regras e ainda precisam treinar mais a maneira de pular pelo diagrama. Houve um dia em que os alunos foram brincar no pátio, onde já tem pintado no chão 2 tipos de Amarelinha: tradicional e outra com um diagrama de casas únicas, onde a criança pula o tempo todo com um pé só. O último momento trabalhado foi o seguinte, a professora montou dentro da sala o diagrama da Amarelinha Tradicional (com placas de EVA ) e a Amarelinha Orelha, foram feitas algumas perguntas para levar o aluno a observar e falar sobre as diferenças entre uma e outra. Foi trabalhado até a Amarelinha Orelha, ainda não foi apresentada a Amarelinha da Semana.


AVALIAÇÃO DO TRABALHO:

A brincadeira é extremamente rica para auxiliar na aquisição dos conhecimentos, tanto matemáticos, como coordenação motora, esquema corporal, lateralidade, e aspectos sociais, também. Observou-se que, muitas crianças não conhecem a brincadeira e estão aprendendo agora, na escola. Para essas crianças, pular Amarelinha não é simples, ainda precisam treinar bastante !
O mais importante de tudo, é que os alunos estão gostando muito de aprender e conhecer os tipos de Amarelinha.








"AMARELINHA" Professora Ana Rosa Calvi

Primeiro momento
Brinquei na amarelinha casualmente, parte da turma se encontrava no parque e a outra brincava comigo na amarelinha.
 Segundo momento
Questionei em roda se conheciam a amarelinha. Todos responderam que sim. (João Pedro se confundiu com a musica Pintinho amarelinho). Carlos e Pyettro souberam explicar as regras para a sala.
Em seguida li o poema “Amarelinha” 3 vezes, enfatizando suas etapas.
Terceiro momento
Apaguei a amarelinha desenhada com giz no pátio e fizemos a primeira resolução de problemas juntos.
“Nossa amarelinha sumiu, como podemos resolver esta situação?”
As respostas foram bem diversificadas, mas teve criança que não teve ideia. 
Obs: fiz o questionamento individual.
Quarto momento
Fomos novamente ao pátio e desenhei novamente a amarelinha com giz de lousa. Pulamos várias vezes e em seguida sugeri que fossemos procurar uma pedra. Para nossa surpresa quase não encontramos pedra! Todos passaram pelo número 1. Não avançamos de casa.
 Quinto momento
Colei no chão da sala as amarelinhas orelha e semaninha, não precisei ensinar como pulava a amarelinha Orelha, Derick, já saiu pulando corretamente. Na sala chamamos a amarelinha orelha de “X”. a amarelinha semaninha tive que explicar, todos compreenderam, mas nem todos conseguiram pular.
 
Sexto momento
Voltamos com a amarelinha X e semaninha e acrescentei a amarelinha caracol, que apresenta um maior nível de dificuldade, por ser maior e ter que ser pulada toda com um pé só. E para completar peguei a amarelinha de lona que a escola possui e ficamos com as quatro amarelinhas. Em roda questionei a turma: - qual a mais fácil? ( tradicional) qual a mais difícil? ( semaninha), qual vocês gostaram mais? ( fizemos uma votação)
Em seguida pedi que desenhassem a amarelinha que mais gostaram.
Sétimo momento
Segunda resolução de problemas, a turma teve boa vontade em responder, não ficaram intimidados com as respostas, desenharam números, casas de amarelinhas, letras, mas ninguém conseguiu compreender realmente o problema. Em roda e cada um com seu desenho, me explicaram o que fizeram. Em seguida, levei-os até a amarelinha e ilustrei o problema com duas peças representado as crianças e alguns conseguiram compreender.

  
 

    

segunda-feira, 25 de maio de 2015

"AMARELINHA" Professora Adriana Marquesini

Brincar de amarelinha tem sido um grande desafio para as crianças e para a professora também.

Primeiro desafio, ou problema a ser resolvido foi não ter amarelinha na escola e nem espaço adequado para uma. Isso foi resolvido numa discussão em grupo (ou uma Resolução de Problemas) com a participação das crianças e, depois de várias sugestões,  foi feito uma amarelinha de fita adesiva no pátio.

Depois de brincar com a amarelinha mais conhecida, a tradicional, apresentei às crianças outros modelos, como a de orelha e da semana.

As crianças gostaram muito da de”orelha” , talvez por ser mais curta e fácil de pular.

Os problemas apresentados às crianças levou-as a pensar, levantar hipóteses, tentar encontrar soluções. Nem todas as crianças participam igualmente e em todos os momentos, mas quando participam estão pensando, raciocinando, aprendendo.

Além dos ganhos que elas obviamente apresentaram em termos de conhecimentos matemáticos, como sequência numérica e resolução de problemas, por exemplo, pudemos perceber que as crianças também foram estimuladas em relação ao relacionamento social. Como a amarelinha foi para o pátio, todas as crianças da escola a utilizam em diversos momentos. Após a merenda, até a nossa ajudante geral mostrou-se uma grande “educadora” enquanto organizava as crianças para pular, relembrava as regras, ria com suas conquistas...

Outra coisa bem bacana que aconteceu foi o retorno dado pelos pais. Alguns falaram diretamente a mim na hora de buscar as crianças na escola eoutros enviaram bilhetes, elogiando o trabalho e em como podiam perceber que seus filhos haviam aprendido não só a pular amarelinha, regras e números, como chegavam em casa animados e relatando o que haviam feito na escola.


Não é maravilhoso?

     



   



segunda-feira, 18 de maio de 2015

"AMARELINHA" Professora Érica Molon

No primeiro momento propus uma resolução de problemas e relatei que uma professora da escola teve sua amarelinha apagada. Algumas crianças relataram que para resolução desse problema a professora deveria comprar uma amarelinha, outras deram como sugestão desenhar no chão.

Após as sugestões, perguntei se alguma criança conhecia a brincadeira de “Amarelinha”. Notei que as que frequentaram a creche, já conheciam. Após essa conversa apresentei a amarelinha que foi confeccionada no curso com papel cartão.

No início algumas crianças tiveram dificuldade em pular, somente andavam sobre a amarelinha. Quando uma das crianças iniciou pulando, várias observaram e tentaram imitá-las. As crianças aprenderam e todos participaram pulando várias vezes alguns com mais facilidade e outros menos, mas todos com muito interesse.

No dia seguinte uma das aulas trouxe um giz de cera para que eu desenhasse a amarelinha no chão. Fiz o teste com o giz de cera que a aluna trouxe, como era rosa claro e não aparecia, perguntei como poderia resolver e os alunos sugeriram fazer com giz de lousa.

Desenhei a amarelinha tradicional com o céu. Expliquei que sua função era o descanso e comecei a demonstrar como jogar com a pedra.

A sequência didática foi muito positiva e as crianças demonstraram muito interesse em brincar. 




sexta-feira, 15 de maio de 2015

"AMARELINHA" Professora Camilla Meirelles

         Introduzi a sequência didática perguntando quem sabia o que era "amarelinha" e pedindo sugestões de como poderíamos criar uma amarelinha na nossa escola.
            Várias ideias surgiram até que resolvemos fazer de durex no chão do pátio.
            Conforme fazia a amarelinha ideias iam surgindo...

                 
  


            - "Podemos fazer o céu de dia, o céu de noite."
            Com a amarelinha pronta perguntei se sabiam como se brincava.
            -"Joga a pedrinha no número e vai pulando".
            -"Inicia no 1 né, prô!"
           
            Brincaram (treinaram) sem a pedrinha.
   
  


            Também tiveram contato com clipe de música e poemas sobre o tema (sugeridos durante os nossos encontros).


Para introduzir a pedrinha, procuraram a pedra ideal no parque.

  

   
            "Tem que ser grande", "Tem que ser bonita", "Pequena é melhor pra jogar", "Essa não pode, é muito pesada, fica de fora"...
            Introduzi as regras, cada criança registrou o seu número 1.

            Após jogarem utilizando a pedrinha, descobriram que a pedra "chata" é a melhor!

            No 5º dia da vivência com amarelinha, todos desenharam a nossa brincadeira e apresentaram na roda.

            Além das situações-problema propostas durante os encontros também criei uma outra, onde tinham que criar uma nova amarelinha... Esse foi o ponto de partida para introduzir os novos tipos de amarelinha (confeccionadas com papel, seguindo os modelos apresentados durante os nossos encontros e outros modelos pesquisados).
            A amarelinha que eu criei foi uma adaptação da Amarelinha Africana (livro "O brincar na Educação Infantil" do acervo da escola - enviado pelo MEC).



* Apresentação da amarelinha criada por cada um e a da professora

Outras amarelinhas apresentadas

    
  

 

            Pularam tanto, brincaram tanto , que teve aluno que até furou a meia!

            Após vivenciarem todas as amarelinhas, tiveram a oportunidade de desenhar e apresentar a amarelinha que mais haviam gostado.
           
            Após 11 dias de vivência, encerro aqui está sequência de atividades. Avalio que foram muitas as conquistas, não somente para as crianças mas para minha prática também.
            As crianças progrediram com relação a coordenação motora grossa, equilíbrio,  a linguagem oral, expressão de ideias, coordenação motora fina..
            E em relação a minha prática, vi como foi bom a conversa sobre o desenho, o trabalho com as situações-problema. Com certeza essa experiência me fez crescer enquanto professora, me desafiou, me fez pensar, estudar... adorei!