Introduzi a sequência didática perguntando
quem sabia o que era "amarelinha" e pedindo sugestões de como
poderíamos criar uma amarelinha na nossa escola.
Várias
ideias surgiram até que resolvemos fazer de durex no chão do pátio.
Conforme
fazia a amarelinha ideias iam surgindo...
- "Podemos fazer o céu de dia,
o céu de noite."
Com a amarelinha pronta perguntei se
sabiam como se brincava.
-"Joga a pedrinha no número e
vai pulando".
-"Inicia no 1 né, prô!"
Brincaram (treinaram) sem a pedrinha.
Também tiveram contato com clipe de
música e poemas sobre o tema (sugeridos durante os nossos encontros).
Para
introduzir a pedrinha, procuraram a pedra ideal no parque.
"Tem que ser grande",
"Tem que ser bonita", "Pequena é melhor pra jogar",
"Essa não pode, é muito pesada, fica de fora"...
Introduzi as regras, cada criança
registrou o seu número 1.
Após jogarem utilizando a pedrinha,
descobriram que a pedra "chata" é a melhor!
No 5º dia da vivência com
amarelinha, todos desenharam a nossa brincadeira e apresentaram na roda.
Além das situações-problema
propostas durante os encontros também criei uma outra, onde tinham que criar
uma nova amarelinha... Esse foi o ponto de partida para introduzir os novos
tipos de amarelinha (confeccionadas com papel, seguindo os modelos apresentados
durante os nossos encontros e outros modelos pesquisados).
A amarelinha que eu criei foi uma
adaptação da Amarelinha Africana (livro "O brincar na Educação
Infantil" do acervo da escola - enviado pelo MEC).
* Apresentação da
amarelinha criada por cada um e a da professora
Outras amarelinhas
apresentadas
Pularam
tanto, brincaram tanto , que teve aluno que até furou a meia!
Após
vivenciarem todas as amarelinhas, tiveram a oportunidade de desenhar e
apresentar a amarelinha que mais haviam gostado.
Após 11 dias de vivência, encerro
aqui está sequência de atividades. Avalio que foram muitas as conquistas, não
somente para as crianças mas para minha prática também.
As crianças progrediram com relação
a coordenação motora grossa, equilíbrio,
a linguagem oral, expressão de ideias, coordenação motora fina..
E em relação a minha prática, vi
como foi bom a conversa sobre o desenho, o trabalho com as situações-problema.
Com certeza essa experiência me fez crescer enquanto professora, me desafiou,
me fez pensar, estudar... adorei!
Professora Camilla, parabéns pelo trabalho!!!
ResponderExcluirCom toda certeza, quem ganha com sua prática pedagógica são as crianças e, consequentemente, toda a sociedade.
Obrigada. Estou aprendendo muito com vocês!
ExcluirParabéns pelo trabalho, Camila. Um abraço. Mônica Onisto.
ResponderExcluirObrigada!
ExcluirParabéns,Camilla, por seu empenho e motivação para inovar sua prática!!
ResponderExcluirObrigada!
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